CORRUPÇÃO NO FUTEBOL
Ex-chefão da Conmebol desviou recursos da confederação para conta pessoal
A Justiça dos Estados Unidos segue intensificando as investigações sobre dirigentes corruptos do futebol e descobrindo cada vez mais delitos. Segundo o jornal ABC Color, documentos comprovam que o ex-presidente da Conmebol, Nicolás Leóz, fez, por diversas vezes, transferências de dinheiro da conta da confederação direto para sua conta pessoal. Ele atualmente está em prisão domiciliar em Assunção, no Paraguai.
Além disso, os papéis mostram envios de remessas de dinheiro a terceiros, todas feitas por Leóz, inclusive para paraísos fiscais, como as Ilhas Cayman, onde aconteceram várias das negociatas investigadas pelos norte-americanos.
Um dos documentos, por exemplo, mostra que o ex-chefão da Conmebol embolsou nada menos que US$ 1,2 milhões. Foi em fevereiro de 2000, quando o Japão pagou US$ 1,5 milhões à confederação pela participação na Copa América de 1999, como convidado. Leóz, porém, deu a ordem para que a maior parte do valor fosse depositada em sua conta pessoal.
Do que sobrou, US$ 200 mil foram colocados na conta pessoal do argentino Eduardo De Luca, então secretário-geral da Conmebol, no Northern Trust International Bank. Já os US$ 100 mil restantes foram para outra conta pessoal de Zorana Danis, mulher de Nicolás Leóz, no Citibank.
Zorana, aliás, era a testa-de-ferro da International Soccer Marketing, empresa sediada em Nova Jérsei, nos EUA, que teoricamente intermemediava os patrocínios das competições sul-americanas, como a Libertadores, recebendo dinheiro de empresas como Bridgestone, Toyota e Santander.
De acordo com os documentos da Justiça norte-americana, porém, a ISM nada mais era que uma empresa de fachada usada para pagamentos de propinas.
Fonte ESP.com.br

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